De vez em quando, um livro nos salva. A HISTÓRIA SEM FIM já me salvou duas vezes.
A primeira quando eu estava fazendo uma pesquisa para a prefeitura de Teresina sobre a metodologia de um programa federal, o Projovem. Depois de coletar todas as informações, eu não sabia que forma dar ao relatório, então, lendo esse livro, encontrei várias trechos que forneciam uma espécie de roteiro para a exposição. O resultado foi um relatório de pesquisa com um certo toque literário que me agradou muito.
Recentemente, precisando tomar uma decisão importante, recebi de volta de um primo o livro que eu lhe havia emprestado, e resolvi ler novamente A HISTÓRIA SEM FIM. Indeciso, pesando prós e contras de minha decisão pessoal, fui avançando na leitura até perceber que a jornada do personagem principal, Bastian Baltazar Bux, um menino escondido com um livro que se torna o salvador do mundo de Fantasia, tinha muito a ver com o meu processo de decisão. Quando terminei o livro, a decisão estava tomada, sem esforço, sem racionalismos, apenas com o coração.
Michael Ende conseguiu escrever uma proto-história, a história das histórias, um livro dentro do livro, um relato que explica e orienta sobre o próprio processo criativo, embora a gente não perceba imediatamente isso, já que está tão envolvido na aventura. Um livro que, pelo lido, ainda vai me salvar algumas vezes.
P.S. -- Foi feita uma versão para o cinema, que eu vi depois de reler o filme e de que não gostei muito.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
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