terça-feira, 29 de setembro de 2009

disco: MARIA GADÚ, Maria Gadú


Eu me deparei com esse disco e, desde então, não paro de descobrir qualidades nele.

Maria Gadú já é um nome conhecido, com música em trilha de novela e tudo o mais. Só que eu não ando muito no dial dos hits, então demorei mais para saber dela. E foi assim, uma coincidência providencial.


Num momento em que muitas moças acreditam piamente que são ótimas intérpretes e compositoras exemplares, Maria Gadú chega sendo e não apenas acreditando ser. A voz peculiar, capaz de nos acompanhar pela graça e pelo delírio de sua música, e o violão afinado com a poesia das letras, carregam uma irreverência necessária para conquistar ouvintes que querem mais, muito mais que sucessos fabricados.

No auge dos seus 22 anos de idade, Maria Gadú promete e, ainda bem, tem tudo para cumprir essa promessa.

2 comentários:

Eduardo Loureiro Jr. disse...

Carla, gostei mais dela como intérprete do que como compositora. E mesmo como intérprete não me pareceu tão especial. O Otacílio também gosta muito dela, pensei até que a dica era dele. Será que estou sem ouvidos pra ouvir? :)

Carla Dias disse...

Acho que seus ouvidos estão bem, não se preocupe. O que há de catártico em apaixonamentos é que eles podem encontrar em alguém e sua obra aquilo que, para quem não caiu de amores por eles, é apenas ok. E isso é bom! Tenho certeza que é o que mantém o país dos gostos eclético e saboroso.